Clamor da terra

• Da terra eu ouço o clamor do pobre e do sofredor daqueles que clamam justiça, na mão do opressor.

• Daquele que luta no campo e busca um pedaço de chão pra morar daquele que vive esquecido, à margem da vida sofrendo a chorar, daquele que não tem salário, é um pobre operário em busca do pão, daquele irmão bóia-fria, quer noite, quer dia sai a trabalhar.

Oh! Vem Senhor não tardes mais. Vem saciar nossa fome de paz. Oh! Vem Senhor, não tardes mais. Vem saciar nossa fome de amor E escuta depressa da terra o clamor. Ô, ô, ô, ô, da terra o clamor.

• Daquele que mora na ponte, está nu, sem roupa, está na pior, daquele que não tem escola, que não tem calçado, o coitado dá dó. Daquele marginalizado, que a sociedade faz condenação, daquele que vê o seu filho chorar e morrer com a falta de um pão.

• Daquele que vaga perdido, sem rumo na vida e sem direção, daquele que foi massacrado, não era culpado, morreu sem razão. Daquele que não tem direito, não tem alegria, é só desamor, daquele irmão que a ti reza, confia e espera em teu nome, Senhor.