Canta Igreja
Adoração da Santa Cruz, Sexta-feira da Paixão do Senhor, Tríduo Pascal

Meu povo, preste atenção

Letra:
  • Reginaldo Veloso (versão)
Música:
  • Reginaldo Veloso
Tonalidade sugerida: E

Meu povo, preste atenção ao canto que eu entoar no tempo de Jeremias tamanho foi o meu penar que estas lamentações de “A” a “Z” vou cantar:

Diz um “A”, diz um “A”, diz um “A”:

  • Ah! como está tão deserta quem era tão povoada; parece pobre viúva quem antes se orgulhava; rainha entre as nações, hoje ao imposto obrigada!

Diz um “BÊ”, diz um “BÊ”, diz um “BÊ”:

  • Banhadas ‘stão suas faces, corre o pranto a noite toda, daqueles que a amavam, já ninguém mais a consola; dos seus amigos traída, são inimigos agora.

Diz um “CÊ”, diz um “CÊ”, diz um “CÊ”:

  • Cercou Judá a vergonha, escrava foi desterrada, em terra estranha hoje mora sem paz, sem lar, sem pousadas; aqueles que a perseguem agarram-na sufocada,

Jerusalém, Jerusalém, |:volta para teu Senhor, volta para teu Senhor!:|

Diz um “DÊ”, diz um “DÊ”, diz um “DÊ”:

  • De luto estão as estradas que rumam para Sião, a suas festas, quem vem?… Suas portas, que solidão! Seus sacerdotes, suas jovens, toda a cidade, aflição!

Diz um “E”, diz um “E”, diz um “E”:

  • Ei-los felizes, tranquilos, os que de Sião se apossaram, pois o Senhor a castiga, seus crimes o provocaram, cativos, todos os seus filhos os opressores levaram.

Diz um “FÊ”, diz um “FÊ”, diz um “FÊ”:

  • Fenece toda a beleza, Sião, tão desfigurada, seus chefes são cães sem dono, parecem rês enxotada, caminham cambaleantes, tocados qual vil manada.

Jerusalém, Jerusalém, |:volta para teu Senhor, volta para teu Senhor!:|

Diz um “GUÊ”, diz um “GUÊ”, diz um “GUÊ”:

  • Gravados em sua lembrança, dias de grande aflição, quando seu povo aí dos inimigos nas mãos, e ninguém socorria e grande era a gozação.

Diz um “HAGÁ”, diz um “HAGÁ”, diz um “HAGÁ”:

  • Havia graves pecados, Jerusalém, quem os fez! Quem antes muito gabava. cospe-lhe agora a nudez; gemendo, o rosto entre as mãos, tenta esconder sua tez.

Diz um “I”, diz um “I”, diz um “I”:

  • Impuras são suas vestes, não quis pensar no depois; hoje enterra na lama, quem consolava se foi… “Senhor, vê meu sofrimento, quanto o inimigo me dói!”

Diz um “J”, diz um “J”, diz um “J”:

  • Jazem seus ricos tesouros nas mãos dos seus adversários; pasmada viu os pagãos entrar em seu Santuário, gente por ti proibida de orar no encontro sagrado.

Jerusalém, Jerusalém, |:volta para teu Senhor, volta para teu Senhor!:|

Diz um “LÊ”, diz um “LÊ”, diz um “LÊ”:

  • Lamenta o povo e geme por um pedaço de pão; entrega todas suas joias por sua sustentação… “Senhor, vê até que ponto chegou minha humilhação!”

Diz um “MÊ”, diz um “MÊ”, diz um “MÊ”:

  • Meditem vocês que passam pelo caminho que eu vou, me digam, vocês me digam se há dor como minha dor… E vejam como maltratam quem o Senhor castigou!

Diz um “NÉ”, diz um “NÊ”, diz um “NÊ”:

  • Nestes meus ossos um fogo do alto ele ateou, armou-me uma esparrela e para trás me passou, e qual cidade arrasada, na solidão me deixou.

Diz um “O”, diz um “O”, diz um “O”:

  • Oh! como pesa em meu dorso das minhas culpas o fardo, que o Senhor amarrou, nos ombros meus pendurado; entregue aos inimigos, um pobre traste encurvado.

Diz um “PÊ”, diz um “PÊ”, diz um “PÊ”:

  • Pegou meus caros valentes, para bem longe os mandou; para matar meus soldados u’a multidão convocou; e a capital de Judá, bela donzela esmagou.

Diz um “QUÊ”, diz um “QUÊ”, diz um “QUÊ”:

  • Que grande pranto que eu choro, meus olhos são água só; quem me conforta está longe, quem de mim sentia dó; meus filhos estão perdidos, venceu o forte, o maior…

Jerusalém, Jerusalém, |:volta para teu Senhor, volta para teu Senhor!:|

Diz um “RÊ”, diz um “RÊ”, diz um “RÊ”:

  • Reza de mãos estendidas Sião, sem consolação; manda o Senhor inimigos acurralar a nação; Jerusalém para eles é lixo e podridão!

Diz um “SI”, diz um “SI”, diz um “SI”:

  • Sim, justo é o Senhor, pois lhe desobedeci; vejam vocês, povos todos, a dor que mereci: ver minhas filhas, meus filhos, no cativeiro, eu vi!

Diz um “TÊ”, diz um “TÊ”, diz um “TÊ”:

  • Tentei chamar meus amantes, mas foram só falsidades, meus anciãos, sacerdotes, morreram foi na cidade, quando buscavam comida, passando necessidade.

Diz um “VÊ”, diz um “VÊ”, diz um “VÊ”:

  • Vê, Senhor, minha tristeza, minhas entranhas remoem, meu coração se perturba, pois não cumpri tua ordem; na rua matam meus filhos, em casa todos já morrem.

Diz um “XIS”, diz um “XIS”, diz um “XIS”:

  • “XIS” é o mistério da dor, gemer sem consolação; meus inimigos me escutam, fazem de mim gozação; meu dia já consumaste, o deles logo verão!…

Diz um “ZÊ”, diz um “ZÉ”, diz um “ZÊ”:

  • Zela tão bem no castigo que a eles vais aplicar, como soubeste punir-me por todo este pecar; sem conta são meus gemidos, meu coração a parar…

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